terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sou testemunha do descaso coletivo diário, manifestando-se em carne, nos deficientes que vendem paçoca nas calçadas ou nos índios que jogados nas esquinas mais parecem chicletes velhos grudados no chão, que pisamos diariamente sem nos darmos conta da cena que deprime.Talvez eu até possa julgar que a condição sócio moral dos habitantes da cidade interfira nesta percepção. Mas por outro lado, estaria eximindo de culpa o coletivo, que se esconde atrás de uma pseudo neblina de deturpação cerebral, que de tão turva, nos causa pena e às vezes nos faz sentirmos culpados pela pobreza de espírito alheia... mas vamos e convenhamos...pobre, odeia pobre!...e isto,senhores, não tem haver com deus, isto tem haver com consciência...por isso, não adianta querer consciência de pobre em relação a pobreza...eu venho de uma família pobre e sei disso... 

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